terça-feira, 27 de novembro de 2007

A CHEGADA DO LORD EM ASKABAN

Em Londres, Lilian Malfoy estava no Big Bang. Dirigiu-se ao telhado onde se sentou. Ao seu lado, havia uma mochila Oakley Icon Backpack que continha no seu interior um livro em sânscrito, o ?Luzes da Trindade?. E ali ela ficou esperando pelo Comensal que iria fazer contato com ela, o qual não se fez demorar. Vestindo um abrigo Nike que quase não dava na enorme barriga, ele chegou e Lilian disse espantada:

_Diego? O que te fizeram? Você está... velho gordo e super sem estilo.

_Do que está falando garota? Sou Nicolas, Nicolas Blanc!

_Não pode ser... você está morto! e mesmo que não estivesse... seria capaz de fazer mal a seu filho pelo crápula do Voldemort?

_Filho? Não me faça rir... aquele garoto jamais será meu filho. E mesmo que eu gostasse ao menos um pouco dele, eu o entregaria ao Lord sim! Seu pai faria o mesmo com você. Agora Vamos. Já está na hora.

Levantaram-se e foram para o estacionamento. No caminho, Lilian teve a certeza de que o plano, até o momento, seguia conforme o previsto. Chegando ao estacionamento, Lily falou:

_Mas você é mesmo abusado, hein, cara?! Com tantos carros na Mansão Malfoy você precisava ter pego logo o meu Audi A3?

_Achei que despertaria menos suspeitas se você utilizasse o seu próprio carro. Mas tive muita dificuldade para dirigi-lo.

_Acontece, cavalgadura, que o meu carro é o único naquela casa que não é enfeitiçado. Ainda bem que o câmbio é Tiptronic, senão você iria acabar com a caixa de mudanças. È melhor que eu dirija, se quiser continuar a ter um carro.

_De acordo. _ disse Nicolas, que não gostava de dirigir veículos não-enfeitiçados _ Você dirige. Pegue o caminho para o litoral.

Lilian não estava acreditando, o pai de Diego estava vivo e trabalhava para Voldemort, apesar das aparências eles eram muito diferentes. Chegaram ao litoral e estacionaram na marina onde o Belle Narcisse estava ancorado. Embarcaram no belo iate de sessenta pés, pertencente à família Malfoy e logo estavam navegando rumo ao seu destino. Lilian ouvia seu MP3, para relaxar, músicas das Esquisitonas. Perguntou a Blanc, fingindo não saber:

_Para onde estamos indo?

_Saberá quando chegarmos. Me dê sua varinha. _ Lilian entregou a varinha a ele _ O que é isso?

_É um MP3. Um aparelho trouxa onde há música armazenada. Ouça. _ e Blanc ouviu as Esquisitonas com qualidade digital.

_Fantástico. Parece que o conjunto está do meu lado. Como é possível?

Tecnologia eletroeletrônica. Pode-se dizer que é ?magia de trouxas?. É uma das coisas com as quais Voldemort... Aaah, larga mão de ser fiasquento, Blanc! Não precisa dar um chilique a cada vez que ouvir o nome do cara! Seu filho é mais corajoso que você... er... bem, com as quais ele quer acabar.

_Você não tem medo dele?

_Claro que não. Ele se aproveita disso para manter o domínio sobre todos os imbecis que concordaram em ser gado dele. Voldemort... controle-se, Blanc, eu já disse. Ele é poderoso, mas não é invencível. Harry Potter já provou isso não uma, mas várias vezes.

_Você nunca viu do que ele é capaz, garota. Prefiro não me arriscar.

_Vá pegar uma cerveja amanteigada lá no bar e pare de me encher o saco, Blanc. Baratas medrosas e apavoradas iguais a você me dão asco. _ recolocou os fones nos ouvidos e continuou ouvindo música até que chegaram a...

_Azkaban! _ exclamou Lilian, fingindo espanto _ Por que estamos aqui?

_O lugar é nosso, Srta Malfoy. Tomamos a prisão de assalto e agora a dominamos. Há Comensais da Morte e dementadores o bastante para causar muitos problemas.

Eles não perceberam que próximo à ilha, mas fora do alcance do Sensor de Atividades Mágicas uma esquadrilha de Aurores, reforçada por membros da Ordem da Fênix, ocultos por Feitiços de Desilusão e montados em velozes vassouras Firebolt aguardava, pacientemente, pelo sinal que lhes diria ser a hora de entrarem em ação.

Lilian foi conduzida até o refeitório, onde encontrou os amigos sentados em cadeiras, com as mãos amarradas atrás das costas e também...

_Didico! _ exclamou ela, correndo até onde o amigo se encontrava amarrado e abraçando-o _ Como você está?

_Seu pai não deixou que me fizessem muito mal, Lily. Ele me disse que Voldemort me quer inteiro. Eu só não sei ainda por que.

Batendo palmas, Lucius Malfoy adentrou o recinto, dizendo:

_Bravo, bravo. Mas, o que temos aqui? O romântico encontro da renegada com seu amado amiguinho. Sou até capaz de derramar lágrimas.

Solte-o, pai. _ disse Lilian, tomado por uma raiva surda. _ Ele e a todos meus amigos!

_Nem pensar, minha filha. O Lorde os quer, o Lorde os terá. O Lorde sempre consegue tudo o que quer, veja só. Dois dos herdeiros, Amanda e Diego... É uma questão de tempo até descobrirmos o herdeiro da Corvinal.

E, entrando por uma porta lateral, viu-se uma figura em elegantes vestes verde-escuras da divisão secreta bruxa da Maison St.Laurent. Era alta, loira, bonita e de porte orgulhoso e nobre.

_Mãe! _ exclamou novamente Lilian _ O que a senhora está fazendo aqui?

_O Mestre decidiu que era hora de eu tomar parte mais ativa nos assuntos da Ordem das Trevas, filhinha. Assim como você logo também tomará.

_Pensei ter deixado bem claro que nunca me aliaria com Voldemort e seu bando de fanáticos, mãe. Em nossas últimas cartas a senhora demonstrou respeitar a minha decisão e até mesmo questionar a sua própria lealdade àquele louco.

_Agora é tarde, querida. Eu pertenço ao Mestre. _ e levantou a manga esquerda das vestes.

Lilian sufocou um grito de horror. No antebraço esquerdo de sua mãe via-se, nítida e asquerosa, a figura de um crânio com uma serpente saindo de sua boca, tal como uma língua.

A Marca Negra.

Narcisa Malfoy tornara-se uma Comensal.

Lucius Malfoy observava divertido a filha, que parecia estar em choque com aquela visão.

_Lilian, filhinha. Era apenas questão de tempo até que Narcisa aderisse a nós. Já você, quanta esperança... e quanta decepção. Mas ainda há tempo para que você reconsidere.

_O senhor ainda não entendeu, meu pai? Jamais seguirei o caminho das Trevas, não importa o que você faça. Se me ameaçar através de meus amigos, mato-me antes que vocês possam fazer qualquer coisa.

_Isso não será necessário. _ e, comprimindo a Marca Negra do seu próprio antebraço, Lucius Malfoy falou através dela, como se fosse um radiotransmissor:

?Das muralhas de Azkaban, que agora dominamos

Nós, seus humildes servos vos invocamos.

Esteja onde estiver, Oeste, Leste, Sul ou Norte

Atendei ao nosso apelo, LORD VOLDEMORT?!!

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